Sala de Estar

Soltei uma pequena risada - lá nisso tens razão - Sorri ligeiramente. Claro que estava distraída! Sentia o seu corpo definido contra o meu - um pouquinho...

passei uma mao para dentro da sua camisola e acariciei a sua lombar muito levemente. a minha mao estava quente contra a sua pele morna. olhei os seus labios e soltei um leve sorriso - eu ja tinha reparado, nem ouves metade do que digo

Os meus lábios entreabriram-se por uns momentos, quando ele me tocou. - a culpa é tua... - murmurei, surpreendida pelo efeito que o seu toque tivera em mim.

- porque é que a culpa é minha ? - perguntei, sorrindo ao ver a sua reação. peguei nas suas maos e pousei.as na minha camisola, depois peguei nas suas pernas e obriguei.a a rodear o meu quadril. passei as minhas maos por baixo das suas pernas e peguei.a ao colo - vamos para a sala, la esta mais quente por causa da fogueira

- Ora, porque será? - Ele estava a desorientar-me com tudo aquilo. Desde que o conhecera que estava a pensar com o corpo, e não com o cérebro. Rodeei o seu quadril com as minhas pernas, tal como ele queria. - está bem - mimei as palavras. Sentia bem a sua constituição forte a segurar-me, como já acontecera de manhã. Era óptimo.

cheguei ao sofa e deitei.a no sofá - tens de ficar deitada e quieta para curares isso mais rapido - inclinei.me para ela e beijei a sua testa - faz o que eu te mando e eu durmo contigo

Dificilmente ficaria quieta nos próximos minutos, pensei. - amanhã já acordo boa - afirmei.
- está bem, está bem... - aceitei sem reclamar - mas devíamos ir para o quarto. Pode chegar a rapariga que vive aqui comigo.

- eu nao estou a fazer nada contigo, estou sentado na mesa e tu deitada no sofá porque estás lesionada - encolhi os ombros - mas ja reparei que estas a inventar desculpas para me meteres no teu quarto - ri.me

Era em parte uma desculpa para o meter no meu quarto e acelerar este processo - talvez esteja... não tens curiosidade em ver o meu quarto? Tem uma bela decoração para apreciar - brinquei.

- aposto que o teu quarto é exatamente igual ao meu, é um camp e os bungalows sao todos iguais - ri.me - tens que ter calma jade

- é o meu quarto e chega para ser especial - retorqui. Calma? Estava perto de começar a ficar frustrada sexualmente. Queria que ele me tocasse - é difícil - admiti.

soltei uma gargalhada - se é assim tao dificil estares perto de mim eu posso ir.me embora - apontei para a porta muito naturalmente - para te acalmares

Estiquei-me até pousar a minha mão no seu peito - fica- pedi. Mas vou tão arrepender-me disto. - vou ficar aqui, quietinha. prometo.

- para quem resmungou quando eu gozei quando caiu estás a gostar da minha companhia - gozei e fui sentar.me no sofá pequeno, acomodando.me - acho bem que fiques 

- estás a apanhar-me numa altura carente, lamento isso - disse, meio em tom de gozo. Cruzei as mãos à frente dos joelhos - quietinha, Ash. agora anda...

- vou para onde ? - perguntei - estou tao confortavel aqui e aposto que tu tambem - apontei com o queixo para ela e sorri

- por acaso estou a sentir-me sozinha neste sofá. É grande o suficiente para os dois - repliquei, com um sorriso ansioso.

- mas as pessoas lesionadas nao podem ter companhia na cama - disse em tom de gozo mas com um ar serio - ou neste caso no sofá. disseste que ias estar quietinha

- Ah, quem disse isso? É uma grande mentira - retorqui.
Quase que suspirei de frustração - E não estou quietinha?

- entao vais continuar assim ate eu te levar para o quarto. tens de ter paciencia jade. acredita que tas bem melhor ai do que no quarto - sorri

Esperava que ele tivesse razão pois a minha frustração aumentava a cada segundo. - é bom que não estejas a gozar comigo e te vás embora de repente.

- nao, eu nao te deixo sozinha ate a tua colega de quarto chegar. ate podes ter tido sorte e calhado um homem, assim só se desperdiça um quarto - ri.me

Ele era incorrigível. Ri-me - Tenho a certeza que é uma rapariga, já a vi. - salientei. Não queria fazer figuras à frente de ninguém.

- ah entao pode ser que ela seja boa - sorri, dizendo isso na brincadeira. - assim podemos faze algo a tres

Lancei-lhe um olhar indignado durante uns momentos.
- A três? Ainda nem começámos a sério os dois, já estás a pensar assim... - E eu nunca fizera uma ménage.