Sala de Estar

Levei Masha até ao seu bungalow, continuando a conversa pelo caminho. - Bem, chegámos. - disse.

- Ora, não tens que me agradecer. - disse com um sorriso. Aproximei-me dela. Queria beija-la mas não sabia se ela queria também.

- Só por isso devia obrigar-te a agradecer outra vez. - ri-me e aproximei-me mais um pouco. Se ela não se afastasse ia beija-la.

Ri-me e beijei-a finalmente. Foi um beijo lento mas intenso.

- Desculpa. - disse afastando-me e olhando para o relógio. - Sim, eu vou. Vemo-nos amanhã?

Percebi que ela queria mesmo que eu fosse embora. - Boa noite então. - disse e fui-me embora.

Encerrado

Segui a rapariga até ao seu bungalow e esperei que ela entrasse para entrar também. - Queres ajuda com alguma coisa?

- Não é preciso. - sorri-lhe e fui até ao pequeno armário que tínhamos na sala de onde tirei tudo o que era necessário. - Não contes isto a ninguém.. - acabei por pedir.

Sentei-me no sofá e vi-a preparar tudo. - Se estivessemos noutra situação eu fazia queixa mas como estou com fome vou deixar passar. - ri-me.

Gargalhei com ele. - Espero que não o faças, senão ainda morres a fome sem tostas mistas. - brinquei. Coloquei o pão dentro da tostadeira quando a luz ficou verde e acabei por me sentar na poltrona da sala.

- Isso é que não! Primeiro como, depois digo-te se conto ou não. - ri-me.

Fiz-lhe uma pequena careta. - Então acho que vais daqui de barriga vazia... hum...- brinquei com ele.

- Isso é que não! - resmunguei rindo. - Que cheiro é este? - perguntei ao sentir um cheiro estranho. - Cheira a queimado!

Gargalhei quando ele disse que cheirava a queimado. Esta tostadeira era meia maluca, mas as tostas saiam melhor que qualquer outra. Abri a tostadeira e tirei as tostas para um prato colocando um pouco de oregãos por cima, que era o toque especial. Tirei umas garrafas de água do armário que era a única coisa que tinha e dei-lhe uma garrafa e uma tosta. - Espero que gostes. - acabei por dizer, depois de me sentar na mesma poltrona.

Olhei para as tostas espantando. - Que bruxaria é que tu fizeste para isso não vir queimado? Abri a garrafa e bebi um pouco de água, comendo em seguida um bocado da tosta. - Está aprovada!

Gargalhei de novo. - Sou mágica. - abri a minha água bebendo um pouco e só depois é que comecei a comer a tosta, claro que depois de lhe sorrir quando me disse que a tosta estava aprovada.

Acabei a tosta num abrir e fechar de olhos. - Mágica, eu chamava a isso bruxaria, da negra! - brinquei.

Acabei a minha tosta um bocado depois dele. - Também pode ser. - encolhi os ombros ligeiramente sorrindo.