Hospital

Relembrando a primeira mensagem :

Rapidamente me levaram até ao hospital. Apenas conseguia ouvir palavras soltas como fraco, bloco, acidente. Palavras vagas mas que deixavam preocupado porque podia ser Jade que precisava de ser operada além de mim - J.. Jade.. - tentei tirar a mascara e levantar.me mas estava demasiado fraco

Ri.me contra os seus labios e acariciei o seu rosto - jade e melhor vestires.te, daqui a nada vem aqui as enfermeiras e nao convem que te vejam assim

- tens razão, tens razão... - eu não queria ser apanhada naquelas condições. Levantei-me e peguei na minha roupa. Agora já não tinha cuequinhas, graças a ele. Paciência.

Com cuidado por causa do ombro, puxei os meus boxers e as calças do pijama do hospital para cima - desculpa la as cuecas - olhei para ela enquanto se vestia

Encolhi os ombros e esbocei um sorriso maroto - deixa lá, não me importo muito - ri--me e fui dar-lhe mais um beijo - é melhor ir-me embora. Volto amanhã.

- fica - pedi - nao me apetece passar a noite sozinho - fiz um beicinho que sabia que la nao resistia - nao me vais deixar aqui sozinho e desamparado

O beicinho dele era difícil de resistir. Caramba, ele sabia como me prender ali. - Coitadinho do menino, sozinho no quarto de hospital. Há aqui imensas enfermeiras que não se importam de cuidar de ti durante a noite - comentei, algo sarcástica. Na verdade se isso acontecesse teria ciúmes.

- mas elas sao todas gordas e velhas - resmunguei, agarrando a sua mao - e eu quero a companhia de alguem jovem e sensual tipo tu - sorri - diz que sim

- há por aí algumas que até são sensuais - comentei divertida - está bem, digo que sim. já me tinhas convencido com aquela beicinho adorável.

sorri e dei espaço para ela - vai dar a volta, o meu braço bom e este - disse e abri a cama - eu sabia que te convencia facilmente 

Fiz como ele disse e dei a volta, para que lhe fosse mais fácil tocar-me.
- mas não te habitues, é só desta vez.

Estiquei o braço e fiz do meu proprio braço a sua almofada - claro que é só hoje - falei como se fosse mesmo verdade - eu tambem tenciono ir para casa amanha, por isso passas a dormir no meu bungalow

- Já podes ir para casa amanhã? - perguntei surpreendida e feliz. Isso era um bom sinal - Ai passo? Estás a pedir-me para ir passar uma temporada no teu bungalow? - comentei a rir.

- acho que sim, nao tenciono ficar nem mais um dia aqui, eu ja estou bem - encolhi os ombros - passas, eu estou a dizer que passas é porque o meu bungalow é o teu bungalow

Será que os médicos partilhavam da mesma opinião que ele? Esperava que sim - espero que tenhas alta em breve - Até era querido ele dizer aquelas coisas, mas não me podia permitir ficar toda derretida, iam ser só algumas noites no seu bungalow - E o teu companheiro de bungalow pensa o mesmo? - perguntei a rir.me.

- o meu colega nao tem nada a ver comigo. eu levo para o bungalow quem eu quiser, o quarto e meu e eu quero.te la comigo - beijei a sua cabeça

- Se tu o dizes - Eu não queria incomodar ninguém. Abracei-me com jeitinho a ele - O que é que acontece se alguém me apanhar aqui a estas horas?

- nao faço a minima mas se te tentarem expulsar eu nao deixo - beijei a sua testa e fechei os olhos - vamos dormir - sugeri

Soltei uma risada baixinho. Havia de ser giro ver a sua reacção caso nos apanhassem. - isso é uma boa ideia - concordei e aninhei-me nele, fechando os olhos.

beijei a sua testa e sorri - dorme bem - aconcheguei.a a mim e tapei.nos para ela nao ter frio. mal fechei os olhos adormeci, acordando com alguem a bater a porta

Ao pé dele, eu dormia sempre bem. Era um facto.
Eu estava a dormir quase cerradamente mas acordei com um barulho vago. Abri ligeiramente os olhos, percebendo que ele também estava acordado - estás à espera de visitas? - murmurei divertida, meio sonolenta.

- nao mas deve ser alguma enfermeira ou assim. ignora que eu faço o mesmo - voltei a fechar os olhos - o quarto esta ocupado, volte mais tarde - falei alto para ouvirem no outro lado da porta

Ri-me baixinho - Se calhar é importante - mas estava como ele, não queria saber. Só queria continuar descansada a dormitar nos braços dele.

A pessoa continuou a bater e eu suspirei - importas.te de ir jade ? - perguntei, fazendo uma careta - tou todo cheio de fios, e impossivel sair daqui

- Não me importo - disse e grunhi um bocadinho quando saí da maca. Estava frio em o calor da manta e do corpo de Ash. Fui até à porta e abri-a.

- oh senhora enfermeira eu estava a dormir tao bem - deixei a cabeça cair para tras e olhei.a - faça os exames mais daqui a pouco - olhei para o relogio - isto e um ultraje, ainda nao sao horas de acordar os pacientes