Hospital

Relembrando a primeira mensagem :

Rapidamente me levaram até ao hospital. Apenas conseguia ouvir palavras soltas como fraco, bloco, acidente. Palavras vagas mas que deixavam preocupado porque podia ser Jade que precisava de ser operada além de mim - J.. Jade.. - tentei tirar a mascara e levantar.me mas estava demasiado fraco

- e no entanto tens estado este tempo todo a dormir - comentei com algum humor, mesmo sem achar piada nenhuma ao facto de ele ter estado em coma - sogni d'oro, Ash - disse e acabei por adormecer.

apesar de nao ter percebido o que ela me dissera, decidi ficar calado porque ela acabou por fechar os olhos para dormir. beijei.lhe a cabeça e fechei tambem os meus olhos e acabei por adormecer tambem. sentia.me exausto e se pudesse dormiria dias a fio

Não sei que horas eram quando acordei. O sol ainda não estava completamente levantado. Olhei para o meu relógio e fiquei chocada com as horas. Ia atrasar-me para o trabalho. Com cuidado saí da cama e beijei-a a sua face. Depois tentei encontrar um papel onde escrever uma nota.

Acordei com a enfermeira a verificar os sinais e a medicar.me - desculpe, nao estava aqui uma rapariga ? - perguntei ainda um pouco confuso ate que vi o bilhete que ela me tinha deixado - deixe la, ja percebi o que aconteceu

Umas horas mais tarde, depois de o meu turno acabar, voltei para o hospital. Desta vez entrei no quarto com um sorriso, sabendo que ele já devia estar acordado - hey - disse ao entrar.

- hey - disse quando a vi entrar. tinha passado o dia sozinho, seria agradavel ter companhia - entao foste embora e nem me acordaste - resmunguei com ela

- ainda era muito cedo, não era preciso acordar-te - disse, aproximando.me dele. Inclinei-me para o beijar - tive que ir trabalhar mas deixei.te uma nota.

- sim, eu vi a nota mas podias ter.me acordado - beijei.o e foi quando vi a megan ao fundo da rua - chama o segurança - pedi, apontando para o botao - vamos ter problemas

- estavas a dormir tão bem, não era preciso acordar-te - Reparei ma figura da rapariga ao de longe. Fiz como ele disse e chamei a segurança - achas que isso a vai parar?

- eu hei.de arranjar uma maneira de a parar - disse, vendo o segurança a chegar ao quarto - está a ver aquela rapariga ? - apontei para ela - eu nao a quero aqui e ela nao para de me incomodar, peço.lhe que a ponha ora daqui, se nao for do hospital, ao menos do corredor

- assim espero - mas a rapariga tinha mesmo de ar de perseguidora. Contudo confiava em Ash, ele sabia o que fazer para a manter afastada - Então, conta-me como e que foste acabar com uma rapariga daquelas? - perguntei curiosa.

- acontece que nos apresentaram numa daquelas festas de familia e aconteceu - encolhi os ombros - ela so se tornou assim depois de começar a gostar de mim. tornou.se obsessiva e controladora, uma stalker

- dessa parte eu já me inteirei - comentei com um tom sarcástico - sempre atraíste más raparigas? - perguntei a rir.

- mais ou menos. o que posso dizer ? elas adoram.me - olhei para o segurança a leva.la e suspirei de alivio - pronto, ja se foi embora. se eu soubesse que ela era assim nunca me tinha envolvido com ela

- já percebi que sim, és fácil de se adorar - o seu exterior era lindo, mas ao conhecê-lo percebia-se que o interior era ainda melhor. Qual a rapariga que no seu perfeito juízo não se sentiria atraída? - não tinhas como saber.

- talvez se tivesse tentado conhecer amigos ou familia me pudessem dizer que ela tinha um grave disturbio. a gaja e maluca jade - arregalei os olhos - ainda nao reparaste ?

Sorri e inclinei-me até o poder beijar - vamos pôr a maluquice dela para trás, agora não nos vai incomodar, não é?

- nao, nao nos incomoda enquanto eu estiver aqui - sorri e beijei.a - quando sairmos e que vai ser mais complicado, nada a impede de me seguir ou de estar onde eu estou

- ainda bem - murmure satisfeita - se ela for assim tão perseguidora metes-lhe um processo cautelar.

- sabes que isso nao vale de nada ? ela nao me fez nada. pode ser coincidencia aparecer nos mesmos sitios que eu. nao posso pedir isso sem um fundamento. ja o tentei - tinha.o tentado fazer em sidney e tinham.me respondido exatamente o que eu acaba de dizer

Sendo assim aquela rapariga tornava-se num problema, grave e chato problema. - que porcaria então... - procurei a sua mão e entrelacei os meus dedos nos seus.

- pois e, tenho de arranjar um motivo para lhe poder fazer isso - beijei a sua mao - devo poder ter alta daqui a uns dias, acho eu

- A sério? Isso é óptimo! - exclamei entusiasmada. Era sinal de que ele estava a recuperar e isso era muito bom.

- sim, se nao houver complicaçoes pode ser que me deixem ir embora daqui. ja estou farto de estar neste quarto e de ouvir o bip constante da maquina, e irritante - resmunguei

- não sejas tão impaciente - comentei a rir-me - agora é a minha vez de tratar de ti, tal como tu fizeste comigo. A paga.